sábado, 3 de março de 2007

Ana e o livro na pedra

Foi com esta foto que iniciei o blog. Sem comentários, então. Apenas a imagem, que me parecia dispensar as palavras. Hoje - 24março2007 - revisito a foto de minha querida netinha, Ana, filha de Joana e Pedro, irmã de João Pedro. De novo me encanto com a expressão de curiosidade e interesse infantil pelo objeto livro. Desde que nasceu, Aninha, entre outros presentes, vem ganhando livros. Os primeiros, de pano, para ficarem com ela carinhosamente no berço, onde aprendeu a folhear e descobrir as surpresas que guardam as capas. Hoje ela já está na escolinha e os livros continuam fazendo parte de seu cotidiano. Ela ouve as estorinhas contadas e lidas pela mãe folheando os livros. Carrega-os de um lado para o outro, como mais um brinquedo. Certamente a atenção, o aconchego e o carinho associados às imagens e estórias dos livros deixarão no espírito e no corpo de Aninha um prazer que a fará amar os livros. E as letras, e o papel e a tinta de que são feitos. O avô coruja acha que sim. E ela poderá crescer desenvolvendo potencialidades cognitivas criadas pelo contato com as pessoas e a natureza, com as imagens em movimento do cinema, vídeo e televisão (e do computador) e também com a decifração desses símbolos e representações da vida real e imaginária, as letras, que são depositárias, nos textos, de uma rica tradição da cultura humana, talvez indispensáveis a uma realização plena da existência.
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2 comentários:

Unknown disse...

Linda Ana e seu 'livro na pedra' parabéns!!! Em tempos tão cinzas fico muito feliz em poder compartilhar da amizade de alguém que mantém a delicadeza como estratégia de resistência....
Ficarei atenta em mais essa fonte aqui - seu blog. Abração, Simone

Aníbal Bragança disse...

Haicai para Ana

Que histórias a pedra
escuta que viva fica?
Só quem sabe é Ana.

Lena Jesus Ponte

A Lena, amiga de seu avô, gostou tanto de sua foto, Ana,(e gostará mais quando conhecer você mesma), que fez o poema acima.
Só não conseguir postar e me pediu que o fizesse.
Peça a mamãe Joana pra ler o seu primeiro poema só seu.
Beijos do
Vô mais coruja, Aníbal