Recebo e transmito com satisfação a notícia que recebi de Paulo Adolfo Aizen, filho do fundador da EBAL, Adolfo Aizen:
"A longa trajetória da EBAL (Editora Brasil-América) vai ser relatada num livro, prestes a ser lançado. EBAL: fábrica de quadrinhos vai mostrar detalhes das seis décadas de vida da empresa. Fundada em 1945, foi uma das principais editoras de quadrinhos do país. (...)
O livro terá 120 páginas e vai trazer referências a mais de 10.100 revistas e 1.700 livros infantis. 'Eu coloquei todas as publicações da EBAL', diz o autor da obra, Ezequiel Ferreira Azevedo. O pesquisador comenta que era uma curiosidade que sempre teve: saber tudo o que a editora lançou."
O livro terá 120 páginas e vai trazer referências a mais de 10.100 revistas e 1.700 livros infantis. 'Eu coloquei todas as publicações da EBAL', diz o autor da obra, Ezequiel Ferreira Azevedo. O pesquisador comenta que era uma curiosidade que sempre teve: saber tudo o que a editora lançou."
A notícia foi veiculada inicialmente por Paulo Ramos, responsável pelo "blog dos quadrinhos", que aproveitamos para recomendar: http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/
Caro Paulo Adolfo, ficamos aguardando a notícia do lançamento. O livro será certamente uma boa contribuição à história editorial no Brasil. A EBAL e a família Aizen merecem.
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Um comentário:
Caro amigo Aníbal, caro Paulo Adolfo,
Lembro com saudade de uma visita que fiz com o colégio ainda em menina às instalações da EBAL. Eram os anos de ditadura militar e esses passeios (percebo hoje) serviam um pouco para fazer propaganda do regime, de como o Brasil era grande e forte - fábrica da coca-cola, fábrica dos sorvetes Kibon, Volta Redonda, EBAL. Bom que na época eu era inocente e pude aproveitar as visitas sem esse olhar mais crítico de hoje. Tudo deixou saudade - o passeio de ônibus, a cantoria e as brincadeiras em voz alta no percurso de ida (e as conversas em voz mais baixa no percurso de volta - todos mais cansados), o lanche e os brindes! Na EBAL foram as revistinhas, os gibis. Triste, mais uma editora que se foi. Por outro lado, foi com alegria que recebi a notícia de que a história da Editora Brasil-América vai ser resgatada em livro. Se as publicações da EBAL alegraram minha infância e a de tantos amigos, o livro há de trazer boas lembranças a nós, leitores mirins daqueles dias.
Ana Lucia Zullo
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