Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
In cartaz da Exposição Comemorativa dos 80 Anos de Carlos Drummond de Andrade.
Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro – Brasil, 1982.
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