Quinta-feira, 15 de março, vivenciamos a experiência plena da amizade. Desde cedo esperávamos a sua chegada ao Rio, para uma banca na ECO-UFRJ. Havíamos combinado um jantar e, finalmente, sua visita a nossa casa. Nada é fácil, especialmente para quem é ocupado como ela (e nós), vivendo em cidades metropolitanas, com distâncias enormes e grandes congestionamentos de trânsito. Por isso, é sempre necessário determinação para se conseguir abrir um espaço para, simplesmente, cultivar a amizade, o encontro, o carinho e a cumplicidade nos afetos.
A visita dela dissipou a ansiedade da espera, a partir do momento do encontro junto à belíssima praia de Copacabana. Por túneis chegamos à ponte Rio-Niterói que nos oferece vistas lindíssimas da baía de Guanabara e das duas cidades que ficam em cada banda de sua boca. Começamos a desfrutar da alegria do encontro. Em casa, o carinho, a atenção, o cuidado. Plenos dos sentimentos de afeto, afinidades e gentileza. Um vinho do Porto.
O pequeno restaurante, acolhedor e quase requintado. Saboreamos todos, em família, a comida e seus finos temperos. A visitante, com seu modo de ser e de olhar a vida e as gentes, gentil e generosa com tudo e todos. Confundida (mais uma vez com a cogitada futura ministra), mostra sua elegância para lidar com as semelhanças e as diferenças.
Quase não se falou de trabalhos e academia, embora haja tantas vivências comuns também aí. E sim da viagem que fez a Cuba, da família, da experiência renovada com a natureza, os caninos e as árvores. Ao deixá-la de volta ao hotel, sua presença permaneceu conosco, com a plena expressão da experiência da amizade e nos sentimos felizes. Com a certeza de que assim será no nosso próximo encontro, adorável S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário