[A Aristóteles:]
Saúde.
Não aprovo a publicação dos teus trabalhos acromáticos. Em que seríamos superiores aos outros homens se a ciência que nos ensinaste se tornasse comum a todos?
Eu gostaria mais de estar acima dos outros pelos conhecimentos sublimes do que pelo poder.
Adeus.
[as.) Alexandre]
Plutarco. Alexandre e César. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1965, p. 26.
Alexandre Magno (ou o Grande), nasceu a 21 de julho de 356 a.C, filho de Filipe II da Macedônia. Em sua juventude, dos 13 aos 16 anos, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos, em virtude do assassinato do seu pai. Após conquistar o maior império até então conhecido, fundado muitas cidades que levaram seu nome, dentre elas Alexandria, no Egito, onde se formou o maior centro de memória e de estudos da Antiguidade, morreu a 10 de junho de 323 a.C., em Babilônia, aos 33 anos. Aristóteles morreu um ano depois.
A frase atribuída a Alexandre – diante da notícia da publicação dos estudos de Aristóteles sobre a percepção das cores – por Plutarco (45-120?), filósofo e prosador grego do período greco-romano, pode levar-nos a refletir sobre as bases do poder e sobre a disseminação do saber. É esta a provocação que fazemos a você, rara ou raro leitor. Faça os seus comentários.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário