quarta-feira, 2 de maio de 2007

Fazer nascer com as crianças o gosto pela leitura, em Portugal

A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis associou-se ao projecto estatal ‘O meu brinquedo é um livro’, cuja finalidade se prende com a promoção da leitura junto das crianças, desde a mais tenra idade. Além disso, este programa pretende dar alguns conselhos práticos aos pais, no sentido de que os progenitores também sejam um veículo difusor da leitura.

Tendo como pano de fundo a estalagem de S. Miguel, a Câmara Municipal promoveu, no passado sábado, uma acção de sensibilização, no âmbito do projecto ‘O meu brinquedo é um livro’. A iniciativa foi pensada para os pais das crianças, visando promover o livro e a leitura a partir do berço. Durante a sessão foi, ainda, oferecido um kit, constituído pelo livro ‘O sonho de Mariana’, da autoria de António Mota e ilustração de Danuta Wojciechowska, uma almofada e um ‘Guia para Pais’.

‘O meu brinquedo é um livro’ é um projecto de promoção da leitura, proposto pela Associação de Professores de Português e pela Associação de Profissionais de Educação de Infância que, contando com a colaboração dos municípios portugueses, pretende colocar no berço de cada bebé nascido em Portugal um livro e uma almofada e nas mãos dos seus pais um guia, com conselhos para desenvolver o gosto de leitura.

Mais informações na fonte: http://www.correiodeazemeis.pt/?op=artigo&sec=6512bd43d9caa6e02c990b0a82652dca&subsec=&id=49f2772fac96f92458c85ad52a644b1e

Quando chegaremos lá? Algum dia o Estado brasileiro terá como prioridade o resgate da dívida social que tem com a grande maioria de seus cidadãos, penalizados com as gestões públicas, projetos e ações que privilegiam, especialmente desde o golpe militar de 1964, o bem-estar e os lucros dos financistas, especuladores e banqueiros?

Quando as políticas públicas terão como eixo o interesse da sociedade brasileira? Saudades, sim, do que não vivi, de Getúlio Vargas, o estadista chamado populista pelos seus detratores e inimigos.

Quando voltaremos a ter – se viermos a ter – estadistas no poder que pensem no Brasil das crianças, aquele que se começa hoje a construir?

São perguntas, rara ou raro leitor, que faço a mim mesmo e não encontro resposta. Tudo parece tão distante da realidade que hoje vivemos. E você, tem alguma resposta? Ou outra pergunta?

Post-scriptum:

Hoje, 2 de maio de 2007, no jornal Folha de São Paulo:

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou ontem, na abertura de sua 45ª Assembléia Geral, um documento em que critica a política econômica do governo federal por privilegiar o pagamento dos juros da dívida pública e não atender "necessidades básicas dos trabalhadores e o desenvolvimento do país".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0205200702.htm

O congresso de juízes do Trabalho patrocinado pela Federação Brasileira dos Bancos terminou em Natal com um ataque ao noticiário. "Essas críticas que fazem não consigo entender, a não ser pelo fato de se vender jornal", disse José Lopes Leal, ministro aposentado do TST, que se referia à divulgação de que 44 magistrados e familiares tiveram passagens, hospedagem em hotel de luxo e alimentação pagas pela Febraban.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0205200714.htm

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