Dando continuidade a um belo projeto editorial da Biblioteca Nacional, de Portugal, acaba de ser lançada a obra As Gentes do Livro - Lisboa, Século XVIII, organizada por Diogo Ramada Curto (que faz o prefácio), Manuela D. Domingos, Dulce Figueiredo e Paula Gonçalves, com capa de Henrique Cayatte Design, em volume de 719 p.
O livro é mais um resultado do projeto de pesquisa "Guia de fontes bibliográficas e arquivístas para a história do livro em Portugal", realizado em parceria da Biblioteca Nacional com a Universidade Nova de Lisboa, que recentemente também deu à luz o volume Bibliografia da história do livro em Portugal: séculos XV a XIX, e, antes, a Livreiros de Setecentos, este uma coletânea de trabalhos realizados ou coordenados pela admirável investigadora Manuela D. Domingos, em seu sério e dedicado labor, em longos anos, na própria BN, ao levantamento e organização de fontes e ao seu estudo em prol do desenvolvimento da área em Portugal.
As Gentes do Livro, que é fundamentalmente um guia, divide-se em quatro partes: Personagens & ofícios, Os portugueses nas fontes, Os estrangeiros na fontes, e Coletânea Documental, composta de Registos Notariais de Lisboa, Registo Geral de Testamento e Intendência Geral da Polícia. Esta parte, sem dúvida, já em si torna-se uma fonte indispensável a qualquer pesquisador que de agora em diante realize trabalhos na área, quer em Portugal, quer no Brasil. Isto porque as "gentes do livro" do século XVIII, em Portugal, já incluem agentes que atuam ou pretendem atuar, indireta ou diretamente na América Portuguesa, como o editor-impressor António Isidoro da Fonseca que em 1747 instalou a primeira tipografia no Brasil e que desgraçadamente, pelas circunstâncias políticas e econômicas da época, teve seu projeto abortado pelo poder metropolitano.
Mais informações: http://www.bn.pt/livraria/estudos/gentes-livro.html
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