Estamos em época de comemorações pela instalação da Impressão Régia no Rio de Janeiro, em 1808, quando da chegada ao Brasil da Família Real. Com toda a justiça.
A importância da invenção da tipografia para a construção das liberdades civis e para o desenvolvimento e democratização dos saberes foi, poucos anos antes disso, esplendidamente defendida pelo filósofo iluminista Condorcet em sua última obra, escrita nos dias atribulados da Revolução Francesa.
Segundo Maria das Graças S. Nascimento, autora da apresentação da edição brasileira, publicada em 1993, pela Editora da Unicamp, “o Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano foi escrito em circunstâncias trágicas. Em 1793, ano decisivo para os destinos do movimento revolucionário, Condorcet redige, juntamente com Thomas Paine, um projeto de constituição, que é apresentado à Convenção em fevereiro”.
Após ter sido discutido e abandonado por outro projeto, Condorcet faz uma denúncia, em panfleto intitulado “Advertência aos franceses sobre a nova constituição”, que o leva à prisão.
Antes, ainda no refúgio clandestino que encontrou na casa de uma amiga em Paris, escreveu o Esboço que, na avaliação de Maria das Graças, é “marcado por um inacreditável otimismo histórico”. Condorcet morre na prisão, em circunstâncias consideradas obscuras.
No ano seguinte, diz a apresentadora da obra, “a própria Convenção, que o havia condenado, decide comprar toda a tiragem de três mil exemplares da edição do Esboço, que a mulher de Condorcet havia mandado publicar, e ordena sua distribuição às escolas francesas, como um ‘livro clássico do filósofo infortunado”.
Para discussão com alunos, havíamos selecionado trechos da obra em que Condorcet se refere mais diretamente à invenção da tipografia e sua importância histórico-cultural. Resolvemos colocar esses excertos à sua disposição, rara leitora, com a esperança que tenha interesse em conhecer mais sobre o tema e que a leitura possa despertar o desejo de conhecer a obra integral, disponível em livrarias e bibliotecas.
Para ler os excertos do texto de Condorcet, acesse os Arquivos do Grupo Cultura Letrada:
http://groups.google.com/group/cultura-letrada/files
A importância da invenção da tipografia para a construção das liberdades civis e para o desenvolvimento e democratização dos saberes foi, poucos anos antes disso, esplendidamente defendida pelo filósofo iluminista Condorcet em sua última obra, escrita nos dias atribulados da Revolução Francesa.
Segundo Maria das Graças S. Nascimento, autora da apresentação da edição brasileira, publicada em 1993, pela Editora da Unicamp, “o Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano foi escrito em circunstâncias trágicas. Em 1793, ano decisivo para os destinos do movimento revolucionário, Condorcet redige, juntamente com Thomas Paine, um projeto de constituição, que é apresentado à Convenção em fevereiro”.
Após ter sido discutido e abandonado por outro projeto, Condorcet faz uma denúncia, em panfleto intitulado “Advertência aos franceses sobre a nova constituição”, que o leva à prisão.
Antes, ainda no refúgio clandestino que encontrou na casa de uma amiga em Paris, escreveu o Esboço que, na avaliação de Maria das Graças, é “marcado por um inacreditável otimismo histórico”. Condorcet morre na prisão, em circunstâncias consideradas obscuras.
No ano seguinte, diz a apresentadora da obra, “a própria Convenção, que o havia condenado, decide comprar toda a tiragem de três mil exemplares da edição do Esboço, que a mulher de Condorcet havia mandado publicar, e ordena sua distribuição às escolas francesas, como um ‘livro clássico do filósofo infortunado”.
Para discussão com alunos, havíamos selecionado trechos da obra em que Condorcet se refere mais diretamente à invenção da tipografia e sua importância histórico-cultural. Resolvemos colocar esses excertos à sua disposição, rara leitora, com a esperança que tenha interesse em conhecer mais sobre o tema e que a leitura possa despertar o desejo de conhecer a obra integral, disponível em livrarias e bibliotecas.
Para ler os excertos do texto de Condorcet, acesse os Arquivos do Grupo Cultura Letrada:
http://groups.google.com/group/cultura-letrada/files
Para saber mais, leia o artigo "Por que foi mesmo revolucionária a invenção da tipografia? O editor-impressor e a construção do mundo moderno", deste blogueiro, acessando:
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