Aos dezesseis dias de junho de 1957, às 12 horas, na sede da Livraria Ideal, à rua Visconde do Rio Branco, 239, presentes numerosos intelectuais, escritores e “sebistas” da Invicta, foi constituído, por proposta do Sr. Manoel Martins, concretizando velha aspiração dos homens de letras de Niterói, e dos donos da citada livraria, Silvestre e Emílio, o Grupo dos Amigos do Livro, que tem por finalidade precípua a difusão cultural por meio de palestras e bate-papos periódicos sobre coisas de cultura, inclusive a compra à vista ou a prazo, de maior ou menor quantidade de livros, novos ou usados. Para constar, lavrei a presente ata, que será assinada pelos presentes, na forma tradicional. Em Niterói, 16 de junho de 1957.
Esse foi o marco inicial de um grupo que se constituiu festiva e informalmente em torno dos livreiros, de origem italiana, Silvestre Mônaco e Emílio Petraglia, fundadores da Livraria Ideal, em Niterói, Rio de Janeiro, e que ontem, sábado, 16 de junho, sob a atual direção do filho de Silvestre, Carlos Mônaco, completou 50 anos de contínuas atividades.
O primeiro “presidente” do Grupo, que redigiu a ata de fundação, o advogado, jornalista e poeta Sávio Soares de Sousa, relembrou sua história em bela palestra, e a seguir autografou seu último livro O canibal arrependido, editado por Paulo Roberto Cecchetti.
Com a presença do atual “presidente”, Luís Antônio Pimentel, poeta, jornalista e “enciclopédia viva da cidade”, foi relembrado também o economista e poeta Juvenille Pereira, que sucedeu a Sávio em 1975, quando o Grupo passou a se chamar Grupo Mônaco de Cultura, e que se manteve na “presidência” até falecer, em 1978, quando foi sucedido pelo “presidente” atual.
As comemorações, que mereceram inclusive um livreto de 16 páginas, produzido por Márcia Queiroz Erthal (projeto gráfico) e Luiz Augusto Erthal (direção editorial), com apresentação de Márcia Pessanha, editado pela NitPress, com toda a programação e a crônica “Começou assim...”, de Sávio Soares de Souza, vão estender-se. Em 29 de junho será inaugurada na Biblioteca Estadual de Niterói a “Exposição Fotográfica e Registros Jornalísticos”, com o acervo de Carlos Mônaco, referentes aos 50 anos de atividades do grupo, quando Sávio Soares de Sousa proferirá palestra sobre "O Grupo Mônaco e sua importância no movimento cultural de Niterói". O evento conta com apoio de Glória Blauth (diretora da Biblioteca) e do Cenáculo Fluminense de História e Letras e tem como organizadoras Márcia Pessanha, Liane Arêas, Edel Costa e Lúcia Motta.
A trajetória do imigrante Silvestre Mônaco, de engraxate a livreiro, foi o fio condutor da construção da obra Livraria Ideal, do cordel à bibliofilia, da lavra deste neoblogueiro, editada por Pasárgada e EdUFF, em 1999, com capa e projeto gráfico de Cassiana Rangel, atualmente esgotado, mas que está em processo de reedição pela Edusp. O texto reproduzido acima está na p. 145.
Esse foi o marco inicial de um grupo que se constituiu festiva e informalmente em torno dos livreiros, de origem italiana, Silvestre Mônaco e Emílio Petraglia, fundadores da Livraria Ideal, em Niterói, Rio de Janeiro, e que ontem, sábado, 16 de junho, sob a atual direção do filho de Silvestre, Carlos Mônaco, completou 50 anos de contínuas atividades.
O primeiro “presidente” do Grupo, que redigiu a ata de fundação, o advogado, jornalista e poeta Sávio Soares de Sousa, relembrou sua história em bela palestra, e a seguir autografou seu último livro O canibal arrependido, editado por Paulo Roberto Cecchetti.
Com a presença do atual “presidente”, Luís Antônio Pimentel, poeta, jornalista e “enciclopédia viva da cidade”, foi relembrado também o economista e poeta Juvenille Pereira, que sucedeu a Sávio em 1975, quando o Grupo passou a se chamar Grupo Mônaco de Cultura, e que se manteve na “presidência” até falecer, em 1978, quando foi sucedido pelo “presidente” atual.
As comemorações, que mereceram inclusive um livreto de 16 páginas, produzido por Márcia Queiroz Erthal (projeto gráfico) e Luiz Augusto Erthal (direção editorial), com apresentação de Márcia Pessanha, editado pela NitPress, com toda a programação e a crônica “Começou assim...”, de Sávio Soares de Souza, vão estender-se. Em 29 de junho será inaugurada na Biblioteca Estadual de Niterói a “Exposição Fotográfica e Registros Jornalísticos”, com o acervo de Carlos Mônaco, referentes aos 50 anos de atividades do grupo, quando Sávio Soares de Sousa proferirá palestra sobre "O Grupo Mônaco e sua importância no movimento cultural de Niterói". O evento conta com apoio de Glória Blauth (diretora da Biblioteca) e do Cenáculo Fluminense de História e Letras e tem como organizadoras Márcia Pessanha, Liane Arêas, Edel Costa e Lúcia Motta.
A trajetória do imigrante Silvestre Mônaco, de engraxate a livreiro, foi o fio condutor da construção da obra Livraria Ideal, do cordel à bibliofilia, da lavra deste neoblogueiro, editada por Pasárgada e EdUFF, em 1999, com capa e projeto gráfico de Cassiana Rangel, atualmente esgotado, mas que está em processo de reedição pela Edusp. O texto reproduzido acima está na p. 145.
Um comentário:
Veja algumas fotos do evento em http://nitpress.tripod.com/nitpress/
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