Durante toda a primeira metade do século XIX Olinda foi um centro não só de ensino jurídico como de produção intelectual. Fabricou bacharéis que se tornaram grandes do Império e imprimiu livros – originais ou traduzidos do francês, do inglês e do espanhol pelos seus doutores – que tiveram influência sobre a política e a vida do Brasil inteiro, honrando ao mesmo tempo os começos da arte tipográfica em nosso país.
É assim, raro leitor, que inicia o capítulo "Os livros" da obra Olinda – 2º Guia prático, histórico e sentimental de cidade brasileira (o primeiro foi sobre Recife). Foi reeditado recentemente pela Global. Aqui utilizamos a 4a. edição, de 1968, lançada pela José Olympio, que traz ilustrações de Manoel Bandeira, homônimo do também pernambucano Manuel Bandeira, o poeta de Pasárgada. Acima a imagem que fez da Rua do Amparo, “ladeira sossegada e ilustre que o turista deve subir bem devagar – onde na primeira metade do século XIX, no número 22, se instalou a oficina tipográfica de Pinheiro, Faria & Cia., que imprimiu livros que, segundo Gilberto Freyre, se espalharam por todo o Império.
Segundo os editores da JO, Gilberto Freyre inaugurou um “tipo de guia hoje largamente utilizado nos Estados Unidos e em numerosos países da Europa, tornando-se precursor, nesse gênero de literatura, do toque impressionista que transcende os limites convencionais e rotineiros propriamente ditos na apresentação de uma cidade”.
Aceitemos isto. Gilberto Freyre foi realmente um gênio e o conjunto de sua obra é admirável.
Para ler o texto completo, acesse o álbum com a cópia das páginas em http://picasaweb.google.com.br/anibalbraganca/GilbertoFreyreOsLivrosEmOlindaPernambucoNoSCuloXIX/photo#5206683164630786450
É assim, raro leitor, que inicia o capítulo "Os livros" da obra Olinda – 2º Guia prático, histórico e sentimental de cidade brasileira (o primeiro foi sobre Recife). Foi reeditado recentemente pela Global. Aqui utilizamos a 4a. edição, de 1968, lançada pela José Olympio, que traz ilustrações de Manoel Bandeira, homônimo do também pernambucano Manuel Bandeira, o poeta de Pasárgada. Acima a imagem que fez da Rua do Amparo, “ladeira sossegada e ilustre que o turista deve subir bem devagar – onde na primeira metade do século XIX, no número 22, se instalou a oficina tipográfica de Pinheiro, Faria & Cia., que imprimiu livros que, segundo Gilberto Freyre, se espalharam por todo o Império.
Segundo os editores da JO, Gilberto Freyre inaugurou um “tipo de guia hoje largamente utilizado nos Estados Unidos e em numerosos países da Europa, tornando-se precursor, nesse gênero de literatura, do toque impressionista que transcende os limites convencionais e rotineiros propriamente ditos na apresentação de uma cidade”.
Aceitemos isto. Gilberto Freyre foi realmente um gênio e o conjunto de sua obra é admirável.
Para ler o texto completo, acesse o álbum com a cópia das páginas em http://picasaweb.google.com.br/anibalbraganca/GilbertoFreyreOsLivrosEmOlindaPernambucoNoSCuloXIX/photo#5206683164630786450
Conheça também os Arquivos do E-grupo Cultura Letrada:
http://groups.google.com/group/cultura-letrada
e
Livro e História Editorial
www.livroehistoriaeditorial.pro.br
e
Livro e História Editorial
www.livroehistoriaeditorial.pro.br
Postagens
2 comentários:
Amigo Aníbal:
Obrigado, mais uma vez, por suas postagens. J.L.Borges é sempre bem-vindo. De minha parte, tenho a ventura de custodiar ambos os livros de Gilberto Freyre, em suas 3ª edições, herdados da biblioteca de meu pai.
Grande abraço.
Caro amigo Henrique,
além da vida e da morte, seu pai lhe deixou outra herança preciosa. Imagino que a biblioteca será cheia de encantos e mistérios.
Ter ficado com os dois livros-guias (dentre outros certamente mais óbvios)do Gilberto Freyre, que cada vez mais admiro, é um privilégio.
Visitei seu sítio Obstinado Fagote
http://www.hchaudon2.xpg.com.br/ e, como sempre, gostei muito de ler seus poemas. Dos últimos, aquele da Ilha da Boa Viagem me fez lembrar do tempo em que vivi ali próximo, quando se iniciava a explosão imobiliária decorrente do "abrandamento" dos limites das leis. Não sabem mesmo o que fazem, são cegos seletivamente, só vêem o dinheiro.
Um abraço,
Aníbal
http://www.hchaudon2.xpg.com.br/
Postar um comentário