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sábado, 31 de maio de 2008

Os livros em Olinda no século XIX, por Gilberto Freyre



Durante toda a primeira metade do século XIX Olinda foi um centro não só de ensino jurídico como de produção intelectual. Fabricou bacharéis que se tornaram grandes do Império e imprimiu livros – originais ou traduzidos do francês, do inglês e do espanhol pelos seus doutores – que tiveram influência sobre a política e a vida do Brasil inteiro, honrando ao mesmo tempo os começos da arte tipográfica em nosso país.

É assim, raro leitor, que inicia o capítulo "Os livros" da obra Olinda – 2º Guia prático, histórico e sentimental de cidade brasileira (o primeiro foi sobre Recife). Foi reeditado recentemente pela Global. Aqui utilizamos a 4a. edição, de 1968, lançada pela José Olympio, que traz ilustrações de Manoel Bandeira, homônimo do também pernambucano Manuel Bandeira, o poeta de Pasárgada. Acima a imagem que fez da Rua do Amparo, “ladeira sossegada e ilustre que o turista deve subir bem devagar – onde na primeira metade do século XIX, no número 22, se instalou a oficina tipográfica de Pinheiro, Faria & Cia., que imprimiu livros que, segundo Gilberto Freyre, se espalharam por todo o Império.

Segundo os editores da JO, Gilberto Freyre inaugurou um “tipo de guia hoje largamente utilizado nos Estados Unidos e em numerosos países da Europa, tornando-se precursor, nesse gênero de literatura, do toque impressionista que transcende os limites convencionais e rotineiros propriamente ditos na apresentação de uma cidade”.

Aceitemos isto. Gilberto Freyre foi realmente um gênio e o conjunto de sua obra é admirável.

Para ler o texto completo, acesse o álbum com a cópia das páginas em
http://picasaweb.google.com.br/anibalbraganca/GilbertoFreyreOsLivrosEmOlindaPernambucoNoSCuloXIX/photo#5206683164630786450

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