sábado, 13 de outubro de 2007

40 anos de fundação da Livraria Diálogo, em Niterói


(Imagens do arquivo pessoal.)
Em outubro de 1967, no bairro do Ingá, em Niterói, a Livraria Encontro transformava-se na Livraria Diálogo, tendo como sócios principais Aníbal Bragança, Renato Berba e Carlos Alberto Jorge (em primeiro plano, na foto acima - do 1º aniversário -, da direita para a esquerda. Ao fundo três dos principais colaboradores na época: Zezinho, irmão de Aníbal, Wander de Assis e Luís).
A Livraria Diálogo, hoje de propriedade de Antônio Gomes Eduardo, também dono da Livraria Gutenberg, tem um lugar marcado na história da cultura da cidade de Niterói. E poderá mesmo transformar-se em objeto de pesquisa de algum historiador interessado em conhecer as transformações da vida literária e da cultura da antiga capital fluminense nas quatro últimas décadas do século XX.
Aos que participaram da construção dessa história ou que a desejam conhecer um pouco,
sugerimos que acessem o texto:
AB - "Ave Cesar! Viva Cesar! Apresentação de Um sol maior que o sol, de Cesar de Araujo"
nos Arquivos do e-grupo Cultura Letrada, clicando em: http://groups.google.com/group/cultura-letrada .
E ainda a entrevista concedida por Aníbal Bragança ao historiador Fábio Ferreira, publicada na revista de História, Tema Livre, acessível na Internet, em:
Para ver o Álbum de Fotografias de vários momentos da trajetória profissional do ex-livreiro e atual professor e pesquisador Aníbal Bragança, incluindo fotos do começo das atividades da Livraria Diálogo, clique abaixo:

Se a rara ou raro leitor deste espaço tiver algum registro a fazer, algum dado a acrescentar, um documento qualquer que possa ser útil à construção da história das livrarias Encontro, Diálogo, LUFE, Pasárgada e Sebo Fino, pedimos que o informem fazendo um "comentário" abaixo que nos permita chegar até ele. Obrigado.

5 comentários:

Wilton Chaves disse...

Caro Aníbal,
Meus Parabéns pela passagem dos 40 anos da Livraria Diálogo.Realmente vale o registro histórico pela importância na difusão da cultura em Niterói e pela clientela formada.Gostei da foto exposta, mas trouxe para mim uma dúvida, o seu irmão Zézinho, foi o proprietário da Casa da Filosofia? Conheci seu irmão na livraria,mas por um lapso esqueci o nome, lembro do Júlio, vendedor que trabalhava com ele e foi para o Antonio, gerenciar a Ensino Moderno.Não repara com o passar do tempo, falhas desta natureza acontecem. Não li por uma questão de dificuldade de acesso a internet, pois o Vírtua, ficou fora do ar várias vezes, mas deu tempo de observar a indicação de meu blog em sua agenda.Volto a ler em próxima oportunidade, mas deixo registrado meus agradecimentos. Um grande abraço.

Aníbal Bragança disse...

Caro Wilton,
Obrigado.
Sua memória é muito boa e a prova disso são as lembranças de editoras, livrarias e livreiros que tem escrito em seu excelente blog Quitanda do Chaves.
O meu irmão que foi dono da Casa da Filosofia é o Inácio. O Zezinho chegou a ser gerente da filial da Diálogo que hoje chama-se Ensino Moderno, na Trav. Alberto Vítor, no Centro de Niterói, mas depois saiu do ramo.
O Inácio começou a trabalhar comigo na Praia Grande, Distribuidora de Livros, que depois ele assumiu. A seguir adquiriu do Antônio Gomes Eduardo a Casa da Filosofia, sendo o titular dela até ao fim.
Suas lembranças vão ajudando as minhas.
Um abração,
Aníbal

Anônimo disse...

Aníbal
Ao ler sobre as Livrarias Encontro, Diálogo e Pasárgada, e ver as fotos daquele tempo, vivi boas lembranças do período em que, desejosa de montar minha sonhada biblioteca, buscava a sua orientação, e do Carlos Alberto, para escolher meus livros. Entre os meus “recuerdos” daquela época, guardo algumas notas de compras feitas na Diálogo, papeletas de “Dê um livro de presente”, Convites diversos (para a inauguração do Supermercado do Livro, para lançamentos de livros e discos, para comemoração do 3º aniversário, etc.), Fôlder (Há três anos Niterói tem Diálogo), cartões de Feliz Natal e Ano Novo, folhetos (Dar um livro é fazer um elogio), um adesivo (Vou-me embora pra Pasárgada, lá encontro os livros que eu quero) e mais algumas coisas não localizadas. Como pode ver, sou uma saudosista incorrigível e adorei as fotos com tanta gente conhecida. Agradecendo mais uma vez pela oportunidade desses bons momentos que podemos ter com o seu blog, aí vai um abraço da
Gracinda.

Aníbal Bragança disse...

Cara Gracinda,
são pessoas como você que poderão permitir uma recuperação da história da Livraria Encontro/Diálogo! Fico imensamente feliz de saber que você preservou esses hoje "documentos históricos". Se um dia você puder me permitir digitalizá-los será ótimo. Assim, iremos ampliando o "banco de dados" para futuras pesquisas. Tenho outras fotos que pretendo também, logo que possível, digitalizar e colocar na rede para que outros amigos e clientes da Diálogo possam também fazer uma viagem no tempo.
Um forte e fraterno abraço,
Aníbal

Anônimo disse...

Caro Aníbal,
Que você tenha criado uma livraria chamada Diálogo, não me surpreende nenhum pouco. A logomarca é muito bonita (bem típica do melhor design da época), tão boa quanto a capa do livro (hoje histórico por vários motivos) da edição de Lênin que vocês promoveram. Aliás, falando em design/marca, sinto falta de uma em seu blog, para quando a genter quer divulgar.
Como você sabe, visito sempre seu blog, e gostei muito também das notícias sobre o livro da pesquisadora de Campinas e das divulgações de endereços na net muito interessantes. Então, só posso lhe parabenizar mais uma vez pelo excelente blog!
Um abraço,
Richard